Nos últimos anos, limpar, perfumar e alterar a aparência física deixou de ser apenas uma das características da vaidade das pessoas para se tornar também um bom negócio. Ao menos é o que aponta os números de um setor que vem crescendo de forma bastante intensa no Brasil, a Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosmético.
De acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosmético (ABIHPEC), a atividade concentra em torno de 1,8 mil empresas que geram 3,3 milhões de oportunidades de trabalho e são responsáveis por 3% do PIB brasileiro. Entre os anos de 1999 e 2008, as exportações do setor cresceram 357,6% e as importações 65,6%.
Esses dados são os responsáveis por colocar o país na terceira posição do ranking mundial da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosmético, perdendo apenas para os Estados Unidos e Japão. O bom desempenho do setor é apontado como resultado de uma série de fatores que vão desde aspectos culturais e sociais até aspectos econômicos e tecnológicos.
Alguns desses fatores são:
Maior participação da mulher brasileira no mercado de trabalho – a independência financeira feminina reflete positivamente no seu poder de compra;
Aumento da expectativa de vida do brasileiro – o alcance de idades avançadas gera a necessidade de conservar uma aparência mais jovem;
Utilização de tecnologia de ponta nos processos de produção – o crescimento da produtividade favorece os preços praticados pelo setor;
Lançamentos constantes de novos produtos – a inovação e o planejamento passam a atender com mais eficácia as necessidades do consumidor.